Antes de se tornar um contador de histórias e autor, Aubrey Davis trabalhou como madeireiro, agricultor, vendedor e professor. Em suas viagens pela Europa e Norte da África, ele descobriu contos tradicionais.
"O melhor deles me intrigou, me chocou e me encantou. Eles me ajudaram a ver o mundo e eu, em fresco, novos caminhos. Eles estavam sem fundo. Eles me fez pensar como eu nunca tinha pensado antes. "
Aubrey descobriu também a antiga arte de contar histórias. "No começo eu contava histórias para meus filhos, depois de uma reunião semanal em Toronto. Eu disse em lares, festas, cadeias e mais tarde, em rádio e televisão nacionais. "
Por mais de 25 anos Aubrey tem contava histórias para pessoas de todas as idades. Ele já se apresentou e realizou workshops em todo o Canadá e os EUA. Um professor aposentado, de 17 anos, ele ensinou um programa de linguagem oral para alunos do ensino fundamental e com necessidades especiais.
"Ensinei-lhes a língua através da história. Eles me ensinaram como se comunicar de forma simples, clara e dramaticamente. "
"Minha carreira começou quando me pediram para contar um conto de Chanukah para um grande público de crianças. Infelizmente eu não consegui encontrar um que eu gostava, então eu escrevi um para mim. As crianças adoraram e assim fez o editor a quem a enviou. Bone Button Borscht nasceu da necessidade. "
Em 1987, Aubrey decidiu contar histórias para as crianças com deficiência mental que ele tinha dado aulas. Ele se refere a essa idéia como extravagante, uma vez que muitas das crianças pareciam não ter meios de comunicação, mas ele tinha confiança de que conseguiria uma ação rápida e passageira mas que pudesse ser referência de que algo estava acontecendo, alguma porta de comunicação estaria se abrindo. Para alcançar essa pequena resposta Aubrey teve de ser muito dramático, usando muita dança, brincando com os dedos e movendo as cadeiras de rodas. “É maravilhosa a experiência de observar um aluno que não pode ler ou falar começar a pegar o ritmo e sons da história e começar a contar a história comigo”, explica Aubrey. “Essas crianças me ensinaram como simplificar uma história, como usar modelos e repetições, como cortar a linguagem para ir às palavras mais importantes e como ser dramático.” Por causa dessa experiência Aubrey acredita que é importante para os contadores de história trabalhar com crianças e com adultos: estes irão requerer que você dê um pouco de sofisticação à história, mas serão as crianças que farão você trazer a diversão. Aubrey teve uma nova idéia sobre a constituição das idéias ao tentar comunicar-se com as crianças deficientes
Um comentário:
Ideia aprovada pelo Thiago! Ele amou a apresentação visual, se envolveu com a história e curtiu até o final. Quando começamos a assistir, a tv estava ligada , ele foi até lá e desligou, disse q era pra prestar atenção na história.
Parabéns e "bora" criar novas histórinhas, pq já tem um fã por aqui!!!
Beijo.
Manuela
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