sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SÍMBOLO INTERNACIONAL PARA ACESSIBILIDADE

 

 

 

Símbolo internacional para Acessibilidade

SÍNDROME DE RETT

1. O que é Síndrome de Rett?


A Síndrome de Rett (SR) é uma desordem neurológica de causa genética recentemente descoberta, envolvendo a mutações, geralmente esporádicas, do gene conhecido como MecP2. Com incidência de um caso para cada 10.000 a 15.000 meninas nascidas vivas, a SR, a priori, afeta apenas crianças do sexo feminino que, com nascimento e desenvolvimento aparentemente normais até os seis a 18 meses, começam a partir de então, a demonstrar os sinais clínicos da condição, que evolui em quatro estágios progressivos, mas não degenerativos.



2. Quais são os sinais clínicos?

Os sinais clínicos são: estagnação do desenvolvimento, desaceleração do crescimento do perímetro cardíaco e do ganho ponderal, hipotomia, regressão de aquisições (fala ou marcha, por exemplo) já adquiridas, alterações comportamentais (choro intenso aparentemente desmotivado e crise de irritabilidades longas, auto agressão), desvios no contato social e na comunicação, isolamento (características ditas autísticas), perda gradual do uso prático das mãos e da linguagem, aparecimento de movimentos manuais estereotipados (sinal muito característico da SR), aparecimento de crises convulsivas (em 50% - 70% dos casos), alterações respiratórias importantes (apnéia, hiperventilação, perda de fôlego, aerofagia), alterações de sono (insônia), bruxismo intenso, constipação intestinal.



3. Se a criança (do sexo feminino) passar de 18 meses, o que acontece com ela?

A partir do dez anos de idade, aproximadamente, embora os sintomas clínicos acima descritos tendam a melhorar, há lenta deterioração motora progressiva, resultando em escoliose grave, em distúrbios disfróticos e vasomotores e em atrofia muscular. Muitas das que ainda andam, podem perder a marcha nesta etapa da vida.



Em termos cognitivos, permanecem, ao que se sabe (mas será que se sabe?!), em estágio correspondente ao desenvolvimento intelectual dos 12 aos 24 meses. A linguagem está sempre ausente.



4. Esta doença tem cura?

A SR é condição cuja cura ainda está fora do alcance dos cientistas de todo o mundo, apesar de inúmeras pesquisas que vêm sendo realizadas para o melhor entendimento da patologia. Recomenda-se, assim, intenso processo terapêutico, em bases diárias, envolvendo, especialmente Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Musicoterapia e Estimulação Pedagógica. Acompanhamentos periódicos por Médico Neurologista, Ortopedista, Pneumologista e, a partir da adolescência, Ginecologista são imprescindíveis. Todo arsenal terapêutico disponível servirá para prorrogar ao máximo as perdas e o aparecimento do estágio seguinte da doença, estimular as possibilidades cognitivas e, evidentemente, para melhorar a qualidade de vida da portadora de SR e de sua família.



Trata-se, portanto, de condição que resulta em múltiplas deficiências e, portanto, na total dependência da pessoa por ela acometida, que deverá estar sob cuidado de familiares e/ou responsáveis vinte e quatro horas por dia.



5. Quais são suas causas?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 10 % da população humana são portadores de deficiências. Uma parte importante deste número deve-se a acidentes que ocorrem na infância, na adolescência e na vida adulta.



Algumas vezes, por causa de imprudências durante a gestação, como consumo de álcool e drogas... Outras vezes, por causa de uma mau atendimento à gestante e ao parto... Poucas vezes por causa da herança familiar e casamentos consangüíneos... Mas, na maioria absoluta dos casos, por simples capricho da natureza... por mero caso... uma família pode receber em seu seio uma criança, desde o nascimento, portadora de algum tipo de deficiência: física, mental, sensorial ou múltipla.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

pequenino grão de areia

Contadores de história

 

 

Vívian Catenacci

  Iniciou sua carreira artística como bailarina, participando de festivais de dança em diversas cidades do Estado de São Paulo.
   Em 1998, participou do curso de Interpretação Stanislavski, organizado pela Associação Cultural Engenho Teatral e ministrado pelo diretor Luiz Carlos Moreira, dentro do projeto CENA ABERTA dos Ministérios da Cultura e do Trabalho.

    Em seguida, junto com os membros do Grupo Engenho, participou do processo de improvisação  e construção de personagens  que levou à criação e montagem da peça " Pequenas histórias que à História não contam".
    Nessa mesma época, em parceria com o contador de histórias Giba Pedroza, ministrou uma oficina sobre mitos e ritos no Sesc Vila Mariana. Desde então, vem atuando profissionalmente como contadora de histórias, em espaços de cultura e lazer (unidades do Sesc, parques municipais), bibliotecas (Festival A arte de contar histórias), livrarias (Livraria da Vila, Casa de livros, Livraria Companhia Ilimitada) e museus (MAM – Ibirapuera); instituições públicas e privadas de ensino; empresas de diferentes setores (Bank Boston, Suzano); instituições hospitalares (Hospital Geral de Pedreiras, Hospital Emílio Ribas), entre outros.
   Participou dos encontros internacionais de contadores de histórias realizados, recentemente, na cidade do Rio de Janeiro e em São Paulo.
   Desenvolve e ministra cursos, palestras e oficinas em Congressos, Simpósios e Encontros relacionados com a arte de contar histórias em instituições ligadas à educação, como: Coordenadoria de Educação dos distritos de Jaçanã e Campo Limpo;  APROFEM; SIEEESP; UNIP; PUCCAMP; SENAC; UNESP – Botucatu; UNESP – Registro.
   Em 2005, desenvolveu e ministrou a oficina Andanças pelos sítios de Monteiro Lobato, pelo projeto “Ler é Preciso” do Instituto Ecofuturo, para educadores de seis municípios do Estado de São Paulo.
            Desde 2000, atua como contadora de histórias, em espetáculos do Grupo Girasonhos.

   Socióloga formada pela PUC-SP, com aperfeiçoamento em Produção Cultural pela FAAP, cursa mestrado em Ciências Sociais (PUC-SP) com o tema “Histórias de boca: o contador de histórias na contemporaneidade”, estudo contemplado com bolsa do CNPq.  Dedica-se desde a graduação à pesquisa dos aspectos da cultura brasileira, com artigo publicado na revista São Paulo em Perspectiva da Fundação Seade

 

Deixo  aqui minha profunda admiração por você Vivian, que com sua doçura é capaz de virar um gigante quando começa a contar uma história.

Você que me apresentou esse mundo mágico e tão encantador das histórias contadas de boca…. e tenho muito orgulho disso. Orgulho de termos contado histórias junto, de você ter me ouvido , me ensinado e me transformado com sua energia boa.

Um super beijo Vi.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O amor à vida começa pela atitude de cada um de nós ao próximo….

 

O Instituto de Cegos “Padre Chico” atende crianças cegas e baixa visão, matriculadas no Período Preparatório e no Ensino Fundamental e realiza também atividades extras.
A criança ao chegar no Instituto, é encaminhada para uma triagem pedagógica, onde é feita uma ficha completa da sua vida desde a gestação.

· Estimulação Precoce
· Escola de Ensino Fundamental
· Período Preparatório
· Informática
· Datilografia Comum e Braille
· Educação Física ( Natação, Futebol e Goabol)
· Karate
· Musicografia Braille
· Banda
· Violão
· Teclado
· Piano
· Banda ritmica
· Coral infantil e infanto-juvenil
· Formação Religiosa

Atendimento:

· Odontológico
· Psicológico
· Fonoaudiológico
· Fisioterapeutico

· Coordenação Pedagógico

· Orientação Educacional

 

Foto do Instituto Padre Chico

 

Instituto de Cegos “Padre Chico”
Entidade sem fins lucrativos que mantêm há 80 anos, uma Escola modelo de Ensino Fundamental, totalmente gratuita, em São Paulo, para Deficientes visuais e baixa visão.

Rua: Moreira de Godoi, 456 - Ipiranga
Cep: 04266-060 - São Paulo - SP
Tel: (11) 2274.4611 / 2061.5522
Fax: (11) 2274.4132

sábado, 6 de novembro de 2010

HISTÓRIAS CONTADAS DE BOCA

 

Este é o primeiro vídeo que editamos para trazer para vocês.

ao título da história é O relógio.

São histórias contadas de boca, de vários autores, com áudio e animação editados aqui na AIAC.

Nossa intenção é trazer toda semana , histórias diferentes, porque acredito que o contador de história tem tb um papel fundamental no meu trabalho da ONG.

É um trabalho cada vez mais reconhecido e aplaudido, não só por trazer de volta às pessoas a magia, a ilusão, a imaginação, o sonho, a conquista e até mesmo a alegria.

As histórias mexem com nossa criança interior, super importante na hora de desenvolver qualquer método ligado à arte.

Espero que vcs gostem e divulguem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aubrey Davis o contador de histórias para deficientes mentais

 

Antes de se tornar um contador de histórias e autor, Aubrey Davis trabalhou como madeireiro, agricultor, vendedor e professor. Em suas viagens pela Europa e Norte da África, ele descobriu contos tradicionais.

"O melhor deles me intrigou, me chocou e me encantou. Eles me ajudaram a ver o mundo e eu, em fresco, novos caminhos. Eles estavam sem fundo. Eles me fez pensar como eu nunca tinha pensado antes. "

Aubrey descobriu também a antiga arte de contar histórias. "No começo eu contava histórias para meus filhos, depois de uma reunião semanal em Toronto. Eu disse em lares, festas, cadeias e mais tarde, em rádio e televisão nacionais. "

Por mais de 25 anos Aubrey tem contava histórias para pessoas de todas as idades. Ele já se apresentou e realizou workshops em todo o Canadá e os EUA. Um professor aposentado, de 17 anos, ele ensinou um programa de linguagem oral para alunos do ensino fundamental e com necessidades especiais.

"Ensinei-lhes a língua através da história. Eles me ensinaram como se comunicar de forma simples, clara e dramaticamente. "

"Minha carreira começou quando me pediram para contar um conto de Chanukah para um grande público de crianças. Infelizmente eu não consegui encontrar um que eu gostava, então eu escrevi um para mim. As crianças adoraram e assim fez o editor a quem a enviou. Bone Button Borscht nasceu da necessidade. "

 

Em 1987, Aubrey decidiu contar histórias para as crianças com deficiência mental que ele tinha dado aulas. Ele se refere a essa idéia como extravagante, uma vez que muitas das crianças pareciam não ter meios de comunicação, mas ele tinha confiança de que conseguiria uma ação rápida e passageira mas que pudesse ser referência de que algo estava acontecendo, alguma porta de comunicação estaria se abrindo. Para alcançar essa pequena resposta Aubrey teve de ser muito dramático, usando muita dança, brincando com os dedos e movendo as cadeiras de rodas. “É maravilhosa a experiência de observar um aluno que não pode ler ou falar começar a pegar o ritmo e sons da história e começar a contar a história comigo”, explica Aubrey. “Essas crianças me ensinaram como simplificar uma história, como usar modelos e repetições, como cortar a linguagem para ir às palavras mais importantes e como ser dramático.” Por causa dessa experiência Aubrey acredita que é importante para os contadores de história trabalhar com crianças e com adultos: estes irão requerer que você dê um pouco de sofisticação à história, mas serão as crianças que farão você trazer a diversão. Aubrey teve uma nova idéia sobre a constituição das idéias ao tentar comunicar-se com as crianças deficientes

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AIAC e Casa de David na Belas Artes

Bom dia ….

Ontem comecei minha oficina com os meninos da Casa de David.

Trabalhamos um poquinho expressão corporal, percebi que a maioria tem bastante noção do próprio corpo e fica muito à vontade com ele.

Eles se divertiram nos 10 minutinhos que fizemos alguns movimentos, quiseram até dançar “O Tchan”….hahahha

Já instalados na oficina, trabalhamos com algumas sucatas e montamos um bonequinho….eu queria ver a coordenação deles, o traço, a noção de espaço, de tamanho, a capacidade de concentração, e eu fiquei muito surpresa, pois eles estão além do que eu imaginei.

Fiquei impressionada com o Abílio, que para mim é um talento, e vou fazer ele por para fora todo esse dom que descobri que ele tem e nunca foi desenvolvido. Quando falei disso para o grupo de professoras , coordenadoras , enfermeira e voluntárias, todas ficaram surpresas, mas acho que o tempo e a experiência me faz hoje conseguir rápido descobrir até onde posso chegar com cada um apenas em uma tarde. Realmente vocês vão me ouvir falar bastante do Abílio, e vou postar muitas fotos dos trabalhos dele.

Começaremos na semana que vem a fazer umas camisetas pintadas e costumizadas. Essas camisetas irão para venda no bazar. Espero que futuramente viremos uma marca conhecida, porque minha intenção é empregá-los através da ONG, para produzir as camisetas. Estamos ainda em negociações para ver como iremos burocraticamente fazer isso tudo acontecer e inclusive dispor de um salário para eles, mas em breve terei notícias mais sólidas.

Fiquei impressionada com o carinho do pessoal que trabalha na Casa de David e cuida deles, o cuidado , o amor e dedicação são de tirar o chapéu. Eles são felizes, e quero elogiar hoje a enfermeira Luciana, pela dedicação, pois ela deixa a família, marido e filhos durante todos os finais de semana, feriados, natal , ano novo, para poder ficar com eles nas casas onde eles moram, que fazem parte da Casa de David, mas com mais autonomia, eles moram sozinhos e são cuidados e supervisionados por ela. Um beijo Luciana e foi um prazer conhecê-la, parabéns pelo seu trabalho de amor.

Sei que prometi as fotos , mas ainda vai demorar um pouquinho, prometo que daqui duas semanas faço um show de slides para todos conhecerem meus meninos e o nosso trabalho.

 

Um beijo a todos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

AIAC em parceria com a FACULDADE DE BELAS ARTES

A partir de quarta feira que vêm, dia 27 de outubro , a AIAC, Associação Inclusão Arte e Cultura, vai estar em parceria com o projeto Inclusão da Faculdade de Belas Artes de São Paulo, atendendo os moradores da Casa de David.
Eu estarei fazendo uma oficina de pintura em camisetas, e tb um trabalho corporal com todas as turmas das várias oficinas oferecidas pela faculdade, no projeto inclusão.
O trabalho corporal será uma abertura para as oficinas profissionalizantes, para uma conscientização do corpo e suas funções. Toda fase corporal que os bebês passam e eles foram privados, pela ausência da família, pela falta de estímulos necessários, pelo abandono, será trabalhada pouco a pouco durante uns 10 a 15 minutos toda terça feira antes das oficinas.
Trabalharei tb com o Marcelo, um jovem, deficiente, que começará aulas de pintura em tela. Ele terá aulas particulares, tb no espaço da Belas Artes, por já fazer parte do projeto inclusão. O Marcelo tem a coordenação fina bem adiantada e está apto a trabalhar o desenho e a pintura à óleo , creio que com muito sucesso.
A partir da semana que vem postarei toda quarta feira , fotos e textos de nosso trabalho para todos acompanharem.
Eu , Daphne, estou, em nome da AIAC, muito feliz em compartilhar o início dessa parceria com vcs.

CASA DA DAVID

A Casa de David é uma instituição filantrópica que abriga crianças carentes, portadoras de deficiência mental.
São crianças abandonadas que exigem tratamentos especiais até o final de suas vidas.Por isso, há excepcionais entre 6 e 44 anos de idade sob cuidados de uma equipe multidisciplinar durante 24 horas ao dia.
Conta, atualmente, com 331 crianças dentre as quais 100 encontram-se em leito hospitalar. A instituição aloca os enfermos em diversos pavilhões, visando oferecer a cada um dos internos, dependendo de suas necessidades, uma estrutura adequada para o atendimento clínico, alimentar, higiênico, de lazer e de repouso.

HISTÓRICO

MARLENE SIMONE SOARES (tia Marlene), fundadora da CASA DE DAVID, Tabernáculo Espírita para Excepcionais, conta que em 1961 nasceu seu filho David, cheio de saúde e de um grande carisma. Aos 6 meses de vida foi acometido de meningite, com febre muito alta, passando a ter convulsões. Mesmo com todos os esforços médicos, adquiriu seqüelas irreversíveis, que o tornaria uma criança excepcional.
David faleceu naquele ano, deixando um grande vazio e muita saudade. Por isso, em 25 de maio de 1962, TIA MARLENE fundou a Casa de David Tabernáculo Espírita para Excepcionais.


OBJETIVO E EQUIPE DE TRABALHO

Atender diariamente (24h) mais de 300 assistidos.
Prestar atendimento multiprofissional especializado.
a integração social e o desenvolvimento da Pessoa Portadora de Deficiência

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A SURDEZ COMO CULTURA E A LINGUAGEM DE SINAIS

Surdez é mais do que uma condição médica. Para os indivíduos que são surdos, a surdez não é apenas ter "ouvidos doentes"; eles pertencem a uma comunidade, uma cultura. Neste sentido, a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal. É este vínculo linguístico, talvez mais do que outros fatores, que liga os membros desta comunidade. Em muitos aspectos, o caráter social da cultura surda pode ser comparado à da cultura Afro-americana. Da mesma forma que existe um forte sentimento de orgulho entre os Afro-americanos em respeito ao seu patrimônio cultural e da sociedade, existe um sentimento de orgulho entre os surdos, e eles gozam do estatuto de minoria cultural e linguística. Surdez é muito mais do que um fenômeno fisiológico. É um modo de vida. Nas últimas décadas, a linguagem tem desempenhado um papel cada vez mais centralizador na unificação cultural da comunidade surda.

No entanto, existem pessoas surdas que não utilizam a linguagem dos sinais. Essas pessoas geralmente têm sido levantadas a seguirem a tradição oral, o que significa que eles foram educados e ensinados a se expressar vocalicamente, e também para "ler os lábios" dos outros. Esta tradição era mais comum durante a maior parte do século 20.

O pressuposto é que a pessoa surda será mais aceitável e acessível às pessoas que não são surdas se o surdo puder proceder "normalmente" em uma conversa. Até certo ponto é verdade, mas a maior desvantagem desta abordagem é que a leitura labial é uma arte inexata, que incluem intuição e adivinhação. Leitores de Lábios são capazes de compreender cerca de 40 a 60% do que os outros dizem, e devem preencher os espaços "em branco" do resto da conversa, isto até mesmo depois de muitos anos de formação e prática.

Existem tantas linguagens gestuais como existem línguas faladas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mais comum é a linguagem gestual American Sign Language, ou ASL. Na Grã-Bretanha, a British Sign Language, ou BSL, que é a mais comum. Na Austrália, Australian Sign Language, ou Auslan, é a mais comum. Inglês Sinalizado é uma outra variação, embora seja menos de um full-featured da língua e tradução de uma das mais faladas no Inglês em um sistema de sinais.

Quando olhamos para outras regiões fora da França, como a Suécia, América do Sul, e na Ásia, as diferenças são ainda mais acentuadas. As linguagens de sinais asiáticas não possuem quase nada em comum com a linguagem de sinais dos americanos ou europeus, e não possuem uma raiz linguística comum. Tem havido algumas tentativas de fazer uma versão internacional da linguagem gestual, conhecido como Gestuno, mas a comissão de desenvolvimento deste sistema de linguagem de sinais é inferior à dos países mais ricos do mundo e tem sido vista apenas com uso limitado.

Enfim, o que importa realmente em termos de Brasil , é termos escolas adaptadas para recebê-los, intérpretes em sala de aula , professores preparados e um currículo não modificado,mas sim melhorado ,  com o uso da linguagem gestual de forma prática e geral na escola, para que a inclusão realmente seja feita em sua íntegra.

domingo, 3 de outubro de 2010

AUDIOTECA SAL E LUZ

O trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros) .
Mas o que seria isto? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

NOS AJUDE DIVULGANDO, POIS A AUDIOTECA NÃO PRECISA DE DINHEIRO E SIM DE DIVULGAÇÃO.
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção , foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.
Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...


Christiane Blume - Audioteca Sal e LuzRua Primeiro de Março, 125- 7o Andar.Centro- RJ. CEP 20010-000 Fone: (21) 2233-8007 (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
http://audioteca.org.br/

TRANSPLANTE DE CÓRNEAS

O  JORNAL  DA REDE GLOBO MOSTROU UMA REPORTAGEM SOBRE O HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA.
ESSE HOSPITAL É DA MAÇONARIA, SEM FINS  LUCRATIVOS.
ELE É CONVENIADO COM O SUS, E TEM CAPACIDADE PARA  REALIZAR CERCA DE 300 (TREZENTOS) TRANSPLANTES DE CÓRNEAS POR MÊS, POIS HÁ UM ESTOQUE DE CÓRNEAS SUFICIENTE PARA A REALIZAÇÃO DOS MESMOS.
ENTRETANTO, ESSE HOSPITAL ESTÁ REALIZANDO SOMENTE CERCA DE 120 (CENTO E  VINTE) TRANSPLANTES POR MÊS, DEVIDO A FALTA DE
PACIENTES.
AS  CÓRNEAS NÃO UTILIZADAS ESTÃO SENDO JOGADAS FORA POR PASSAREM DO TEMPO DE  UTILIZAÇÃO  E VALIDADE !
ENTRAR   EM CONTATO COM O HOSPITAL OFTALMOLOGICO DE SOROCABA –SP.
TELEFONE - (15)  3212-7009  (15)  3212-7009    (15)  3212-7009  (15)  3212-7009      (15)  3212-7009  (15)  3212-7009    (15)  3212-7009  (15)  3212-7009 - DE 2ª A 6ª FEIRA
ATENCIOSAMENTE,
DR. EDUARDO  BEZERRA -MÉDICO

Este email veicula na internet desde 2002,  e eu liguei para verificar a autenticidade da informação , depois de receber um gentil email da Roseli me alertando.
Felizmente, ele não é verdadeiro, o grupo em questão é totalmente filantrópico e o Dr. Eduardo nunca fez parte do quadro de funcionários do hospital.
O telefone 01532127009 é do hospital e se vcs ligarem podem ouvir as informações .
O grupo BOS tem um site para quem desejar mais informações que é http://www.bos.org.br/ e o telefone 01532127000.
Minha sogra faleceu recentemente e doamos as suas córneas, fomos muito bem atendidos pelos funcionários do transplante, recebemos um cartão de agradecimento e nos notificando o transplante, choramos muito quando lemos e  até hoje periodicamentechegam cartões com lindas mensagens.
Fiquei muito chateada qdo li o email e muito feliz hj por me certificar que ele não é verdadeiro.
Muito obrigada Roseli.

sábado, 2 de outubro de 2010

MARIA FUX

Último Workshop no Brasil em 2010


NOVEMBRO



13 e 14 - São Paulo, Brasil Local: Salesianos R. Pio XI, 1100 - Alto da Lapa a 5 km do metrô Vila Madalena (seguindo pela Av. Heitor Penteado e Av. Cerro Corá) - estacionamento gratuito no local. Reservas para hospedagem tel. 0xx11 3649.0200

FAÇA AGORA SUA INSCRIÇÃO ON-LINE


1º- Baixe a ficha de inscrição clicando no link:
ficha-de-inscricao-workshop.doc
2º- Envie a ficha preenchida para: dancaterapia_sidanza@hotmail.com
3º- Aguarde a confirmação via e-mail
Informações: dancaterapia_sidanza@hotmail.com
Fone: (62) 3371 21 32

PÓS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL DA UNISC ..INSCRIÇÃO ATÉ SEGUNDA

 

Termina nesta segunda-feira, dia 4 de outubro, o prazo de inscrições para os  cursos de especialização na área de Educação Especial da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Os três cursos oferecidos são: Educação de Pessoas Cegas ou com Deficiência Visual, Educação de Pessoas Surdas ou com Deficiência Auditiva e Educação de Pessoas com Deficiência Mental. O objetivo dos cursos é capacitar professores a se qualificarem na educação de pessoas com deficiências, para conhecer, desenvolver, intermediar e articular ações inclusivas entre esses alunos, assegurando o processo de inclusão nas classes comuns de ensino.


Para facilitar a frequência dos interessados, as aulas ocorrem nas sextas-feiras, das 19h às 22h, e aos sábados, das 8h30 as 11h30 e das 13h às 17h.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.unisc.br/pg ou na Secretaria de Pós-Graduação e Extensão, Bloco 1, sala 110, da Unisc.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (51) 3717-7343 / 3717-7311 ou pelo e-mail posgrad@unisc.br.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

DANÇA PARA SURDOS

O Grupo de Dança Surdos Videira é uma prova que tudo é possível através da interação de um trabalho desenvolvido que objetiva a inclusão social.


Liderado pelo intérprete Nilton Câmara, o grupo de 5 pessoas ensaiam coreografias e as apresentam em eventos particulares ou do governo na cidade de Fortaleza - CE. De acordo com Câmara, o grupo é reduzido porque é necessário trabalhar com cada um de forma intensiva e aproveitando melhor as habilidades individuais.

Há uma seleção para ingressar no grupo de dança. Na primeira fase, os candidatos são avaliados pelo histórico escolar e familiar, após essa aprovação há os requisitos técnicos de ritmo e expressão corporal. Essa triagem ocorre em média uma vez por ano.

Antes de qualquer atividade corporal, Nilton prepara seus alunos para conhecer a letra da música que será dançada, compreendendo seu significado e auxiliando nos conhecimentos da Língua Portuguesa. O próximo passo é sentir as vibrações do som e daí aplicar o texto a Libras (Língua Brasileira de Sinais), que é quando os participantes “cantam”. Isso resulta em musicalidade do corpo.

A sala de ensaio é adaptada com objetos simples, como o espelho, o aparelho de som com potência para deixar a música em volume altíssimo e o chão de assoalho de madeira, que facilita o aluno a sentir as vibrações.

Cada jovem apresenta sua facilidade ou dificuldade em demonstrar seus talentos, por isso os ensaios podem chegar até 8 meses, mas o que se busca é o nível possível de cada um, sendo trabalhados as expressões corporal e facial. Isso reflete no comportamento no âmbito social, pois passa a se expressar melhor vencer a timidez.

A proposta principal do projeto é transformá-los em atores com autonomia e não apenas em copistas, que imitam os sinais repassados por um ouvinte.

“Esse projeto é fundamental para a valorização da pessoa surda, que passa a se sentir cidadãos de direitos e além de valorizar a autoestima, acreditando que é eficiente e capaz de qualquer atividade através de outros sentidos que são aguçados, em que se iguala a outras pessoas sem deficiência. Assim ela conquista o seu espaço”, diz Nilton Câmara.

Para obter maiores informações sobre o grupo ligue: (85) 9969-4059

www.niltoncamara.net

LIVRO "UM NOVO OLHAR PARA A ARTE DA DANÇA'

Aconteceu o lançamento do livro "Um novo olhar para a arte da dança" , dia 29/09/2010, na cidade de Vitória.


O livro é o resultado do projeto de dança para deficientes visuais comandado por Aline Pamplona, Carolina Mattedi e Leonardo Serra

REDE DE COMPANHIA DE DANÇA COM DEFICIENTES.



Montar uma rede de companhias de dança contemporânea que misture portadores e não portadores de deficiência física. Este é o objetivo maior do projeto Dance Meets Differences, que esteve no Brasil montando o espetáculo Via sem Regra (que fala sobre tabus) com quatro bailarinos brasileiros e três alemães, dirigidos pela coreógrafa e criadora do programa, a alemã Gerda Koenig.


“O projeto amplia a visão do espectador porque, não só mistura pessoas de possibilidades físicas diferentes, mas também pessoas de países diferentes, culturas diferentes, línguas diferentes, linguagens diferentes. É a globalização no sentido humanístico da palavra”, disse, em entrevista exclusiva ao Aprendiz, o coordenador geral do projeto, Gustavo Fijalkow.

A idéia é deixar uma semente do projeto em cada um dos cinco continentes por onde o grupo passar. O primeiro continente escolhido foi a América e, nele, o Brasil. Ao chegar ao país, a cadeirante Koenig e sua equipe fizeram o que vão repetir no Quênia (África) e na Malásia (Ásia): selecionaram bailarinos portadores e não portadores de deficiência e passaram a ensaiar em ritmo de qualquer companhia de dança - seis dias por semana, oito horas por dia.

No intervalo desses ensaios, Koenig tem repetido que o Dance Meets Differences é um programa que “questiona as regras, os rituais e preconceitos de nossa sociedade e procura transgredir os limites entre pessoas com diferentes possibilidades de movimento. Inaugura, pela ruptura de tabus, nova possibilidade de percepção visual dos movimentos”. É exatamente o que fez quando estrou o espetáculo em São Paulo.

Apesar de misturar portadores com não portadores de deficiência, o projeto não tem a preocupação com a inclusão. “A proposta é otimizar a deficiência e confrontar as pessoas com seus limites”, acrescenta Fijalkow contando que os espetáculos montados agora participarão de um festival na Alemanha no primeiro semestre do ano que vem.

O espetáculo aconteceu no Teatro Tuca e Galeria Olido (respectivamente)

ESPORTES PARA CADEIRANTES

Não é mais novidade o fato de que o termo inclusão social ganha importância gradativa em todas as esferas sociais. Nos esportes, se potencializa ainda mais pela própria essência de superação e quebra constante de recordes. E o número crescente de praticantes cadeirantes em modalidades adaptadas fortalece todo contexto.



No Grande ABC, a carência em projetos específicos mais abrangentes das prefeituras para este público ainda é predominante. Das sete cidades consultadas pela reportagem do Diário, apenas São Caetano, Santo André e São Bernardo contam com turmas de natação e atletismo.



Neste panorama, que vai de encontro à crescente gama de opções das modalidades adaptadas, a tendência sobrecarrega o trabalho de clubes, universidades, federações independentes e ONG''s (organizações não-governamentais), que geralmente ficam encarregadas dos assuntos para-desportivos.



"Esta defasagem acontece pela falha ao entender que o esporte adaptado também faz parte do rol de esportes de alto rendimento, e necessitam de condições adequadas. Talvez o agravante seja não enxergarem isso, e vem atrelado ao custo de manutenção de equipes e atletas, que não é barato e ainda dá pouco retorno na mídia", afirmou Sileno Santos, coordenador de esportes da ONG paulista ADD (Associação Desportiva para Deficientes).



As entidades que cuidam da administração dos esportes para deficientes recebem apoio governamental pela Lei Piva desde 2001, onde parte da arrecadação das loterias tem esse destino: do total de recursos repassados, 85% vão para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e 15%, ao CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro).



A questão é a forma como o assunto é visto no âmbito regional. "O apoio, mesmo restrito, existe. O que falta é adquirir respaldo. O esporte adaptado nas prefeituras tem de estar vinculado à Secretaria de Esportes, com verba específica e calendário. Mas ainda é tratado pela Secretaria de Assuntos da Pessoa Deficiente ou Secretaria da Educação. Geralmente não está inserida na de esportes, logo ainda não tem como ser tratada como tal",

ESPORTES ADAPTADOS

Tem-se conhecimento que as atividades físicas possui um papel fundamental na vida do homem desde a antiguidade, mas o interesse das pessoas portadoras de deficiência pelas atividades esportivas de forma organizada iniciou-se após a 2ª Grande Guerra Mundial depois dos grandes benefícios demonstrados, através do esporte, pelo médico alemão Dr. Ludwig Guttman no hospital de Stoke Mandewille. A partir de então, várias modalidades esportivas vêm sendo adaptadas e praticadas pelos portadores de deficiência no intuito de mostrar à sociedade e a eles mesmos a sua capacidade de quebrar limites e desenvolver talentos esportivos.




No programa de atendimento às pessoas portadoras de deficiência, as atividades de iniciação e treinamento esportivo são desenvolvidas em parceria com as respectivas associações de deficiência, tanto no âmbito municipal como nacional e Comitê Paraolímpico Brasileiro.



Atualmente são oferecidas em forma de iniciação e treinamento as seguintes modalidades esportivas:



ATLETISMO

O atletismo, talvez seja a modalidade que mais opções de prática ofereça aos portadores de deficiência por ser uma modalidade com características individuais onde o aluno tem condições de realizar a iniciação e treinamento de algumas provas sem grandes requisitos de materiais sofisticados e caros. Contudo, para o desenvolvimento da alta performance é necessário o investimento em materiais adequados, como é o caso da cadeira de rodas de corrida e implementos de arremesso. As provas, os princípios e regras básicas são praticamente as mesmas da FIA, observando-se, naturalmente, as adaptações de acordo com a deficiência e sua classificação funcional.



Atualmente, o programa oferece condições de prática do atletismo, tanto de iniciação como de treinamento e participação em competições de nível regional, nacional e internacional, para os portadores de deficiência visual, física e mental.



BASQUETE

A modalidade de basquete oferecida pelo presente programa, é dividida em BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS e BASQUETE PARA DM, ou seja, o primeiro destinados aos deficientes físico que utilizam cadeiras de rodas e o segundo para os deficientes mentais. A modalidade em si, não traz grandes diferenças quanto aos princípios, fundamentos e regras, na realidade o basquete em cadeiras de rodas é uma adaptação do basquete convencional onde os jogadores são classificados de acordo com sua capacidade funcional utilizando a cadeira de rodas específica de acordo com suas características individuais, onde são adaptadas, também, algumas regras para propiciar maior dinamismo e motivação no jogo. Para o desenvolvimento desta modalidade esportiva, o programa oferece além da estrutura física, também materiais e estagiários onde os mesmos têm condições de vivenciar a prática didática e metodológica do esporte com os portadores de deficiência, participando inclusive de eventos e campeonatos regionais e nacionais.



NATAÇÃO

A natação, além de oferecer inúmeras possibilidades de trabalho com as pessoas portadoras de deficiência quer seja na recreação, lazer e reabilitação, oferece, também, a oportunidade para que o portador de deficiência possa desenvolver capacidades e habilidades técnicas dos diferentes estilos de natação, compatíveis com sua limitação e participar de campeonatos regionais, nacionais e internacionais. As regras utilizadas na natação competitiva são as mesmas utilizadas pela FINA, salvo as adaptações realizadas pela seção de natação do Comitê Paraolímpico Internacional, cujo objetivo é o de proporcionar ao atleta portador de deficiência as condições necessárias para nadar respeitando suas limitações mas utilizando também o máximo de sua capacidade funcional. Diante disto, os atletas são divididos além de categorias de deficiência (VISUAL, FISICA, MENTAL), também em classes funcionais de acordo com o seu potencial funcional dentro d`água cujo objetivo principal é homogeneizar ao máximo as classes, tornando a competição mais justa e motivante.



Atualmente, oferecemos a oportunidade para aqueles alunos portadores de deficiência que queiram praticar a natação a possibilidade da iniciação, o aperfeiçoamento e o treinamento para competição, onde participam portadores de deficiência visual, mental e física.



GOALBALL

O Goalball é dos únicos esportes concebidos especificamente para os portadores de deficiência visual. O Goalball é jogado com uma bola sonora de 76 cm de diâmetro em uma quadra de 9mX18m e uma baliza de gol medindo 9m de comprimento por 1,30m de altura, três jogadores com vendas nos olhos formam cada equipe, independente de sua classe (B1, B2 ou B3). O objetivo do jogo é arremessar, com as mãos, a bola contra a meta adversária, marcando gol. Além de propiciar o desenvolvimento de diversas habilidades como agilidade, potência de membros superiores, percepção auditiva, noção de tempo/espaço, o jogo proporciona também um grande espírito de equipe e cooperação. Atualmente o programa oferece a possibilidade do portador de deficiência visual participar da iniciação e treinamento do goalball participando de competição regional e nacional. As atividades são desenvolvidas sob a orientação de um professor, monitor e estagiário do programa.



GINÁSTICA RÍTMICA E DANÇA

A Ginástica Rítmica e Dança, além de ser uma manifestação pura da expressão corporal do indivíduo, tornou-se também uma modalidade esportiva de competição na área da pessoa portadora de deficiência.



No que se refere ao esporte, ela desenvolve, em grande espectro, as capacidades físicas e as habilidades perceptivas essenciais ao crescimento, desenvolvimento e processo de maturação psicomotora do aluno. Quanto à expressão corporal, permitem o fluir da emotividade através da música, do movimento e implementos. Tanto a Ginástica Rítmica quanto a Dança, visam contribuir na melhoria da autoconfiança, da autoconsciência e do fortalecimento da imagem corporal da PPD, auxiliando também, na melhoria da postura, coordenação e comunicação.



(Programa desativado temporariamente)



FUTEBOL

O futebol continua sendo, dentro das modalidades esportivas, a grande paixão nacional e não poderia ser diferente entre as pessoas portadoras de deficiência. Diante disto, o programa de atendimento às pessoas portadoras de deficiência da UFU oferece duas formas de futebol com crianças e jovens portadores de deficiência mental. A primeira é o futebol unificado, ou seja, adolescentes e jovens portadores de deficiência mental leve têm a possibilidade de realizarem a aprendizagem e treinamento conjunto, desenvolvendo mais do que os fundamentos básicos do futebol, mas acima de tudo o espírito de equipe, de cooperação e naturalmente a socialização. A segunda diz respeito à aprendizagem e treinamento do futebol por deficientes mentais de nível moderado, onde as habilidades básicas de coordenação, ritmo, equilíbrio, noção tempo/espaço são enfatizadas de forma bastante acentuada, além dos fundamentos básicos do futebol e a socialização.

Universidade Federal de Uberlândia


Av. Engenheiro Diniz, 1178 - Cx. Postal: 593 - CEP: 38.400-902 - Uberlândia - Minas Gerais - Brasil

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

 
FAMÍLIA

A família quando recebe um bebê deficiente passa por vários MOVIMENTOS de ajuste. Estes, se forem orientados por profissionais qualificados, torna cada passagem muito mais suave

O MOVIMENTO

A utilização do recurso artístico, seja ele qual for, por sí só já pede o Movimento.
Parece-me que, por menor que seja este movimento, diante da quase que total retração psíquica, desperta uma mobilização interna

O novo

A Arte-Terapia facilita este entrar em contato com o poder criador de cada um; ao criar o belo, a pessoa entra em contato com o belo em si; ao expressar raiva, revolta, indignação, a pessoa percebe a força do seu poder pessoal.
O novo trás vida!
Podemos fazer uma analogia com a respiração. Como funciona? Você respira, entra ar novo, expira, sai o ar viciado. Acho que o trabalho com a arte tem esses dois elementos, desopila o que está entoxicado e trás muito esse novo, proporciona uma verdadeira  ‘oxigenação da alma’, das emoções, dos sentimentos, do mundo racional.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PROJETO BELAS ARTES – ARTE E INCLUSÃO

 

logotipo belas artes

 

PROJETO BELAS ARTES - Arte e Inclusão, projeto social e cultural, nasceu de uma parceria com a Estação Especial da Lapa – EE Lapa - unidade do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo – FUSSESP.
Esta parceria iniciou-se em abril de 1998, destinada a ser campo de estágio para os alunos do curso de licenciatura em Artes Vsuais. No mesmo ano, a partir do mês de agosto, surgiram as oficinas de linguagem artística e também o boletim informativo “De Cara com a Estação”.
Em 2003, ampliando o projeto inicial, incluiu-se a oficina de serigrafia tendo como objetivo oferecer uma área de cunho profissionalizante. E estendeu o seu atendimento aos pais, e aos profissionais ligados à deficiência e à inclusão, por intermédio, respectivamente, dos núcleos Encontros com Pais e Familiares- ENPAF e o Centro de Estudos Multidisciplinar Pró Inclusão – CEMUPI.
Desde a fundação do Projeto, já obtivemos resultados que merecem ser divulgados. E esta página eletrônica é o local ideal para isso.
Podemos citar: pesquisas acadêmicas; diversas exposições de arte; participação em seminários e congressos; ações que contribuíram para o ingresso na faculdade de jornalismo; um casamento; publicação de um livro; e diversos empregos.
O Projeto Belas Artes – Arte e Inclusão, tem seus princípios fundamentados na arte como ciência, mediadora de cada indivíduo consigo mesmo e com o mundo. Olhar crítico, reflexivo dos fatos históricos, sociais e culturais. Promover a percepção da própria identidade e apresentar caminhos para ampliar o desempenho social integral.
A inclusão social, a não exclusão... O Projeto Belas Artes – Arte e Inclusão, espera contribuir para o desbravamento de caminhos para cada um, garantir a individualidade e o reconhecimento dos direitos sociais, culturais, políticos,religiosos e outros inerentes à natureza das pessoas. Aspectos da natureza de TODAS as pessoas, pelo simples fato de SEREM unicamente PESSOAS. PESSOAS IGUAIS, embora possam ser diferentes na aparência física. .

 

É com muito carinho que venho postar hoje o Projeto da Faculdade de Belas Artes de São Paulo, cuja coordenadora é uma pessoa muito querida e a quem devo este blog, a AIAC e todo conhecimento desse mundo tão lindo que é trabalhar com pessoas especiais.

Eliane Aparecida Andreolli, amiga, mentora, e um exemplo de dedicação e amor ao que faz, foi quem me trouxe para a realidade da inclusão. 

Quero te falar Li, que sou sua fã e tenho muito orgulho da nossa parceria, de poder estar junto de você na Belas Artes, na Estação Especial da Lapa e pelo apoio e parceria na Associação Inclusão , Arte e Cultura.

Quero dividir com todos o quanto sou uma pessoa melhor, mais esclarecida, humanizada, agradecida e disposta pra vida depois de conhecer as pessoas com quem trabalhei na Estação Especial da Lapa, e pelo caminho que venho trilhando desde lá.

Um beijo a você Li e um muito obrigada.

A PARALISIA CEREBRAL

 

A Paralisia Cerebral (P.C.) é uma deficiência ocasionada por uma falta oxigenação numa parte do cérebro (encéfalo), quando o este ainda está em formação. As causas mais comuns de Paralisia Cerebral têm origens em infecções ou traumatismos que ocorrem antes, durante ou após o nascimento (até cerca de dois anos).

Bebê

A P.C. é irreversível, mas não é progressiva. Ela retarda ou impossibilita o desenvolvimento normal da criança, e causa alterações na coordenação motora, no equilíbrio e/ou na fala, podendo vir ou não acompanhada de deficiência mental ou sensorial.

É também muito importante não associar uma Paralisia Cerebral à deficiência mental ou sensorial. Em alguns casos essa associação ocorre, mas há muitas situações em que os paralisados cerebrais mantém intacta sua cognição e outras funções cerebrais e mentais.

 

PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO

  · Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro);

  · Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal);

  · Trabalho de parto demorado;

  · Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;

  · Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral.

 

PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO

  · Febre prolongada e muito alta;

  · Desidratação, com perda significativa de líquidos;

  · Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;

  · Ferimento ou traumatismo na cabeça;

  · Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;

  · Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas  agrícolas ou outros venenos);

  · Sarampo;

  · Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.

 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Arte terapeuta

 

De acordo com a American Art Therapy Association arteterapeuta é um profissional treinado em arte e em terapia que tenha uma formação em arteterapia.

 

Considerando que a psicoterapia é uma atividade restrita a psicólogos e médicos, o profissional com outras formações que lhe dão embasamento para melhorar a vida das pessoas são considerados terapeutas.

Roberto Crema, vice-reitor da UNIPAZ e responsável pelo Colégio Internacional dos Terapeutas, esclarece:

A partir de uma visão de ecologia profunda, e de uma definição de saúde como um estado de bem-estar psicossomático, social, ambiental e cósmico, postulada pela Organização Mundial de Saúde, três categorias de terapeutas são reconhecidas: a clínica, a social e a ambiental. A primeira é reservada aos profissionais clínicos habilitados, como médicos, psiquiatras e psicólogos; a segunda, aos profissionais que cuidam do social, como educadores, empresários, engenheiros, arquitetos, artistas, políticos, cientistas, sacerdotes...; a terceira diz respeito aos cuidadores do meio-ambiente, como biólogos, ecólogos, etólogos, engenheiros florestais, entre outros. A tarefa de ser agente de saúde, portanto, é estendida a todo ser humano, que se importa com o bem-estar, de si, de todos e de tudo, abrindo-se à responsabilidade de cuidar. (2002, p.13)

O arteterapeuta, portanto, utiliza recursos artísticos como: artes plásticas, poesia, dança, música, teatro, modelagem, ou outras formas de expressão, para proporcionar o auto-conhecimento e a melhora do estado emocional da pessoa que o busca como terapeuta.

Ele pode focar seu atendimento nas mais diversas abordagens terapêuticas ou correntes psicológicas.

A arteterapia vem sendo usada em clínicas, hospitais, escolas, empresas, como mais um recurso de crescimento interior e bem-estar das pessoas.

Através dos meios que mais tem afinidade, percebe a arte como um processo de comunicação não-verbal, onde tem menos importância o resultado e a estética do trabalho. A importância maior está naquilo que a arte revela do inconsciente e o seu efeito no consciente, melhorando o seu viver e o seu sentir.

Para isso, se faz necessário um conhecimento prévio das técnicas a serem usadas, dos materiais expressivos, e o treinamento na escuta e percepção do outro, com o acolhimento e a compreensão próprios de quem cuida.

O arteterapeuta junguiano está sempre trabalhando com as polaridades, a luz e as sombras, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo, o ego e o self.

Estar em constante processo de auto-crescimento é fundamental, pois é conhecido que só conseguimos levar as pessoas até onde conseguimos chegar.

Autora: Celeste Carneiro

Título: Cadevi - Centro de Apoio ao Deficiente Visual


Home page do Cadevi: divulga suas atividades esportivas, cursos, eventos culturais e possui links para outros sites.

Endereço:http://www.cadevi.org.br

Título: Instituto Padre Chico

Home page do Instituto de Cegos "Padre Chico".

Endereço:http://www.padrechico.org.br

Título: Instituto Benjamin Constant


Site com tudo o que acontece no Instituto Benjamin Constant.

Endereço:http://www.mec.gov.br/ibc
ALGUNS LINKS INTERESSANTES PARA DEFICIENTES VISUAIS

Título: Bengala Branca.


Importadora de equpamentos para Deficientes Visuais: impressoras, jogos pedagógicos, bengalas, relógios, calculadoras que falam...

Endereço:http://www.bengalabranca.com.br





Título: TREINAMENTO ATRAVÉS DO VIRTUAL VISION


Neste site, você encontrará as apostilas dos cursos de informática para deficientes visuais, ministrados pela Fundação Bradesco e por Entidades Parceiras.

Endereço:http://www.fundacaobradesco.org.br/vv-apostilas

 
 
Título: Empresa ligada à deficiência visual.


Empresa que trabalha com diversos equipamentos para deficientes visuais, como piso tátil, entre outros.

Endereço:http://www.braille.com.br

Título: Site para deficientes visuais.

Site que trata de diversos assuntos, e possui desde humor, até tutoriais e programas interessantes para download.

Endereço:http://www.cegueta.com
REVISTA CONTATO - A REVISTA VOLTADA PARA O DEFICIENTE VISUAL
Acesse o link para vera revista.
 http://www.laramara.org.br/portugues/conteudo.php?id_nivel1=1&id_nivel2=72&nome=LARAMARA
LARAMARA- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA AO DEFICIENTE VISUAL
Para adquirir seu exemplar http://www.laramara.org.br/  ou recursos@laramara.org.br
11 3660-6458

OBRAS DIGITALIZADAS - ARTIGOS E TEXTOS






Obras digitalizadas para pessoas com deficiência visual


Rede Saci

16/07/2009



Alzer Augusto dos Santos disponibiliza livros digitais e artigos acadêmicos

Alzer perdeu a visão de um dos olhos aos 4 anos durante uma cirurgia, e mais tarde aos 14 anos perdeu a visão do outro olho devido descolamento de retina, causado por uma bolada enquanto jogava basquete.



Para se formar em Direito (UNIMES) e Pedagogia (Universidade São Marcos), e fazer pós-graduação em Fundamentos da Educação (Unimonte), Alzer Augusto dos Santos adquiriu um acervo de cerca de 15 mil títulos digitalizados na língua portuguesa, e agora disponibiliza esse catálogo para que pessoas com deficiência visual tenham acesso às obras.



As pessoas que se interessarem podem fazer o download aqui do catálogo de obras, e do catalogo de artigos. Para obter as obras basta enviar um email para alzer4@uol.com.br e fazer o pedido dizendo seu nome, Rg, email, e uma declaração dizendo que é pessoa com deficiência visual, ou de que faz parte de instituição que auxilia pessoas com deficiência visual. Os pedidos podem levar de 4 a 5 dias para envio.



Índice de artigos e textos

Índice de Obras para download



Email: alzer4@uol.com.br

Blog do Alzer: http://alzer.santos.zip.net

LIVRO EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O QUE O PREOFESSOR TEM A V ER COM ISSO?

Rede Saci

Livro revisado na versão HTML
A Rede SACI disponibiliza aqui o livro "Educação Inclusiva: O que o Professor tem a ver com isso?" em PDF e HTML.

A novidade é a nova versão em HTML, que teve os endereços conferidos e atualizados.

A coordenação do livro é de Marta Gil, socióloga que atua na área da deficiência desde 1976 e que foi gerente da Rede SACI até 2006.

Livro em PDF: http://www.saci.org.br/pub/livro_educ_incl/redesaci_educ_incl.pdf

Livro em HTML: http://www.saci.org.br/pub/livro_educ_incl/redesaci_educ_incl.html

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Familia com necessidades especiais

A família constitui o primeiro universo de relações sociais da criança e pode proporcionar-lhe um ambiente de crescimento e desenvolvimento, como também, pode impedir um avanço saudável de suas crianças. Em se tratando das crianças com deficiência, as quais requerem atenção e cuidados específicos, o papel da família é fundamental em todo seu processo de desenvolvimento. A influência da família no desenvolvimento de suas crianças se dá, primordialmente, através das relações estabelecidas por meio de uma via fundamental: a comunicação, tanto verbal como não verbal. É a família que apresenta o mundo externo social para a criança e, portanto, o mundo escolar será apresentado à criança via família.

O nascimento de uma criança com deficiência na família pode alterar os relacionamentos entre os membros, exigindo dos genitores e de todos os outros membros familiares uma adaptação a esta nova situação. O impacto sentido pela família é muito grande. Alguns autores afirmam que esse momento é traumático, podendo causar uma desestruturação na estabilidade familiar. O momento inicial é sentido como o mais difícil para toda a família e esta tem que buscar a sua reorganização interna, a qual depende de sua estrutura e funcionamento enquanto grupo e, também, de seus membros, individualmente.

A família passa, então, por um longo processo de superação até chegar à aceitação da sua criança com deficiência: choque, negação, raiva, revolta e rejeição, dentre outros sentimentos e reações. A construção de um ambiente familiar mais preparado para incluir essa criança como um membro integrante da família é conseguido aos poucos. Observa-se que quando há apoio mútuo entre o casal, essa tarefa fica mais compartilhada e os genitores conseguem dar um outro significado para a deficiência de seu filho(a), pautado por suas possibilidades. Assim, o ambiente familiar pode contribuir para o desenvolvimento e crescimento da criança com deficiência.
Atualmente, a sociedade vive um momento em que a diversidade é celebrada em todos os níveis, e a família é um dos primeiros grupos sociais em que impera a diversidade, especialmente, no que tange à diversidade de personalidades que a compõe.

Artigo de
Nara Liana Pereira-Silva, Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia na área de Desenvolvimento Humano (UnB – Brasília)
liana@unb.br


Eu , Daphne, acredito que o entendimento de todas as reações adversas e contrárias ao amor nesse momento da descoberta de ter recebido na família um filho com necessidades especiais, é extremamente normal.
A rejeição , a não aceitação, a auto piedade, num primeiro momento, deve ser vivida sem culpa pelos pais. Somente quando esses pais vivenciam o luto, ,podem deixar espaço para nascer a aceitação e o amor que virão depois.
Nunca se sintam culpados pelos sentimentos diversos e contraditórios à normalidade nesse primeiro instante. Nunca se deixem influenciar pelo preconceito e pela falta de conhecimento das pessoas, levem em conta que a sociedade está passando por um momento de modificação e concientização à inclusão e às diferenças , nunca vivida antes.
Isso já é um grande progresso. Ouvi uma vez de uma coordenadora na Estação Especial da Lapa, durante uma conversa uma frase que mudou muito minha forma de olhar a inclusão que vivemos hoje: "Os sofredores de hoje serão os heróis de amanhã."
Beijos a todos esses pais tão especiais.

LIBRAS

A rede saci oferece o dicionário de libras on line…é só entrar no link http://www.acessobrasil.org.br/libras/ e entrar em contato para todas as informações necessárias.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

C.R.U. - Amostra Cultural

ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia é uma doença que se caracteriza pela dificuldade que a pessoa apresenta de diferenciar a realidadee suas crenças e percepções muito incomuns. Ela aparece normalmente entre o final da adolescência e começo da vida adulta e atinge cerca de 1% da população. A esquizofrenia é uma doença que altera o funcionamento do cérebro e, portanto, o tratamento com remédios é fundamental. Os sintomas causam muitas dificuldades para a pessoa e para os familiares. Neste tópico apresentaremos os principais sintomas de maneira que possam ser compreendidos.
A pessoa passa a acreditar que a realidade se apresenta de uma maneira diferente, suas idéias e pensamentos apresentam conteúdos que para ela são verdade, mas que não estão realmente acontecendo. Por exemplo, ela pode acreditar que está sendo perseguida, que está sendo filmada, em conseqüência, que tem poderes especiais ou uma missão muito importante no mundo. Estas crenças são uma convicção para a pessoa e não se desfazem com nenhuma argumentação. Elas são chamadas pelos médicos de delírios.
As percepções dos cinco sentidos também ficam modificadas, a pessoa passa a ter percepções sem que haja o estímulo externo. Por exemplo, ouvir vozes que comentam o seu comportamento ou dão ordens, e não há ninguém falando. Também pode sentir cheiros e gosto diferentes em alimentos saudáveis; pode ter visões sem os objetos reais; e pode ter formigamento e outras sensações no corpo. Estas percepções recebem o nome de alucinações.
Os pensamentos podem ficar confusos. A pessoa pode ter a sensação que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas; pode ter a sensação que seus pensamentos foram roubados ou que podem ser controlados; e ainda que pensamentos estranhos foram colocados em sua cabeça. Esta confusão dos pensamentos se expressa na forma como a pessoa se comunica, para as outras pessoas parece que ela fala coisas sem sentido ou em alguns casos o que diz parece uma salada de palavras. Os médicos chamam estas vivências de alterações do pensamento.
A pessoa passa a ter uma perda da vontade para realizar suas atividades. Em parte por uma perda do prazer em realizá-las e em parte por dificuldades novas, que antes não tinha, como por exemplo, dificuldades de memória e organizar-se para realizar tarefas com começo, meio e fim. Isto se pode se dar com as atividades mais corriqueiras. Estas dificuldades são chamadas de perda da vontade e déficits cognitivos.
Há uma dificuldade em expressar os sentimentos e emoções, passando a impressão de que perdeu estas capacidades. Na realidade a pessoa tem sentimentos e emoções e é angustiante para ela não conseguir demonstrá-las. É como se a pessoas estivesse alheia ao que se passa à sua volta e a vida fosse um filme monótono em branco e preto. Estas dificuldades são chamadas de alterações do afeto.
É preciso lembrar que os sintomas acontecem ao mesmo tempo, mudando o comportamento da pessoa o que confunde muito a família e os amigos.

Também é importante saber que a esquizofrenia evolui através de crises agudas e períodos de remissão. As crises agudas se bem tratadas podem ser controladas em torno de um mês. Os períodos de remissão se bem tratados podem durar anos, durante os quais a pessoa tem a possibilidade de redesenhar o seu caminho de vida. A esquizofrenia é um transtorno mental crônico, isto é, precisa de tratamento por tempo indeterminado. Geralmente as crises ocorrem porque a pessoa abandona os tratamentos, por isso seguir os tratamentos é fundamental.

domingo, 19 de setembro de 2010

AUTISMO

O Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem dentro do próprio âmbito da ciência divergências e grandes questões por responder.
Há 20 anos, quando surgiu a primeira associação para o Autismo no país, o Autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos, alguns profissionais da área de saúde e alguns pais que haviam sido surpreendidos com o diagnóstico de Autismo para seus filhos.
Atualmente, embora o Autismo seja bem mais conhecido, tendo inclusive sido tema de vários filmes de sucesso, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de na maioria das vezes a criança autista ter uma aparência totalmente normal.
O Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no usa da imaginalção.
É comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas.
Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem suas habilidades sociais em extensão variada.
Alguns indivíduos permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Eles se comportam como se as outras pessoas não existissem, rejeitam o contato físico, olham através de você como se você não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com eles ou os chame pelo nome.
Freqüentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravos ou agitados. São indiferentes ou têm medo de seus colegas e usam as pessoas como utensílios para obter alguma coisa que queiram.
Outros indivíduos tornam-se extremamente passivos, mas amigáveis se a interação é iniciada por outra pessoa. Permanecem estranhamente distantes e desinteressados no que ocorre ao seu redor,
outros, ainda, são do tipo esquisito, excêntrico, que se aproxima e interagem com as pessoas de forma inadequada, tocando-as, interrompendo-as e agindo de forma dissonante do contexto.
Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social, e a imaginação (a chamada tríade), e consequentemente apresentam problemas comportamentais.
Muita vezes o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a ninguém pode ocasionar problemas como auto-agressão ou agressão aos outros.

SÍNDROME DE DOWN

Inclusão

Por Fernanda Travassos-Rodriguez

Toda criança deve ser incluída na sociedade desde que ela nasce.  Ela precisa primeiro ser genuinamente inserida na sua família, senão fica  muito difícil pensar em inclusão escolar e social.  Os pais, muitas vezes, têm um preconceito que é anterior ao nascimento do filho e com freqüência não se dão conta disto até que alguém os aponte.  Com este preconceito internalizado e muitas vezes culpados por estes sentimentos camuflam esta questão. Tal problemática fica evidenciada quando se tenta incluir seu filho na vida escolar e social, portanto, mais uma vez, vemos a necessidade de um trabalho cuidadoso e minucioso junto aos familiares que não se trata de orientação, nem prescrição, pois assim não damos espaço para acolher o lado preconceituoso dos próprios pais e dar-lhes a possibilidade de transformação.

Quando este trabalho é feito ou quando as famílias conseguem realizá-lo de maneira natural a criança está pronta para ser inserida numa esfera maior.  O bebê com Síndrome de Down pode ser inserido na sociedade desde bem pequeno quando freqüenta em seus passeios de carrinho os mesmos lugares que os outros bebês sem Síndrome de Down.  Mais tarde, através da escola haverá uma inclusão mais contundente que colocará a prova o preconceito de cada educador com que a criança se deparar e também o dos outros pais de crianças que freqüentem a mesma escola, no caso de escolas regulares.

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A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTAL

 

A família enfrenta muita ansiedade para lidar com a sexualidade de seu filho com deficiência mental, preferindo deixá-lo em seu “status” infantil, recebendo com surpresa e temor as manifestações sexuais. Não sendo ele um “adulto” como irá vivenciar sua própria sexualidade e a de outro?

Será assim fundamental o aconselhamento aos pais em programas de orientação sexual. Os objectivos frente à família são:

Trabalhar o medo e a ansiedade dos pais quanto ao futuro sexual dos filhos;

Esclarecer sobre a variação das condições e manifestações sexuais;

Orientar sobre os limites para a adaptação do comportamento sexual;

Diminuir o preconceito e incentivar a comunicação dos pais quanto à sexualidade;

Auxiliar na compreensão da sexualidade como um direito à saúde sexual.
Trabalho Elaborado por:

Carla Albuquerque

Fátima Freitas

Maria da Luz

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MUSICOTERAPIA

Vou falar um pouquinho sobre a musicoterapia, um dos elementos mais ricos na reabilitação e socialização do deficiente.

Os musicoterapeutas trabalham com uma gama variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipas de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.

O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.

A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University.

Acredito no processo terapeutico da musicoterapia. Acredito que ela sociabiliza, otimiza e reage a qualquer situação.
bjs
É com grande alegria que comunico a todos que a oficina de costura e bordado da Associação Inclusão , Arte e Cultura está aberta para inscrições para a região de Atibaia à Bragança.
O curso será profissionalizante, gratuito, 2 vezes por semana e não terá duração mínima, trabalharemos com o tempo e possibilidade de cada um. As inscrições serão para maiores de 17 anos, e a oficina acontecerá na cidade de Atibaia.
As vagas serãao limitadas e estaremos montando duas turmas, uma na parte da manhã e uma na parte da tarde.
Estarão abertas as matrículas para todas as cidades da região, e mesmo quem não tiver transporte, estaremos negociando com as prefeituras , nos horários das oficinas, a locomoção de todos.
Todos os interessados devem enviar email para daphnevilla@gmail.com com os seguintes dados: nome, endereço,disponibilidade de dia e hora, idade, meio de locomoção e tipo de deficiência. Não haverá critério para seleção, as vagas serão preenchidas pelos primeiros inscritos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A DANÇATERAPIA

A Dançaterapia é uma abordagem corporal, voltada ao conhecimento pessoal que estimula o movimento criativo e a espontaneidade do corpo, motivando a comunicação e a integração entre as pessoas, procurando oferecer-lhes confiança para transformar o eu não posso por uma nova atitude do corpo que diz: Sim, eu Sou Capaz.

Fundamentada na metodologia criada pela bailarina argentina María Fux e na transpessoalidade, a Dançaterapia busca utilizar os recursos artísticos, educacionais e terapêuticos da dança para encontrar as pessoas e auxiliá-las a descobrir caminhos, superar os desafios e viver mais felizes.

Através do trabalho criativo e a conexão com a natureza e o cosmos, a Dançaterapia busca preservar a energia e o equilíbrio do ritmo interno do corpo, vindo beneficiar e integrar pessoas de todas as idades, portadoras ou não de necessidades especiais. Sua prática regular estimula as potencialidades que todos têm mas que estão escondidas - despertando áreas adormecidas em todo o corpo e oferecendo infinitas possibilidades de criação, expressão, e emancipação do ser humano. Como recurso complementar, a Dançaterapia vem desenvolver a consciência do corpo, suas possibilidades (habilidades e talentos) e seus limites.
A Rede Sarah de Reabilitação é um hospital onde o programa de trabalho plurianual tem os seguintes objetivos gerais:

1 prestar serviço médico público e qualificado na área da medicina do aparelho locomotor;
2 formar recursos humanos e promover a produção de conhecimento científico;
3 gerar informações nas áreas de epidemiologia, gestão hospitalar, controle de qualidade e de custos dos serviços prestados;
4 exercer ação educacional e preventiva visando à redução das causas das principais patologias atendidas pela Rede.
Na medida em que define claramente os objetivos a serem atingidos em determinado período de tempo, o Contrato de Gestão fornece ao Estado os instrumentos de aferição dos resultados da Instituição.


Princípios da Rede Sarah

Leia-os com atenção.
Tudo o que fazemos e praticamos segue, rigorosamente, estes princípios.

CRIAR
um centro especializado de saúde que entenda o ser humano como SUJEITO da AÇÃO e não como OBJETO sobre o qual se aplicam técnicas.

VIVENCIAR
a medicina do aparelho locomotor como um conjunto de conhecimentos e técnicas unificadas, destinados a restituir ao incapacitado físico o direito universal de ir e vir.

ATUAR
na sociedade para prevenir a incapacidade e a deformidade, combatendo, ao mesmo tempo, preconceitos quanto à deficiência física, pois o que caracteriza a vida é a infinita variação da forma que no tempo muda.

DEFENDER
o princípio de que nenhum homem pode ser discriminado por ser diferente da média em sua forma física ou maneira própria de realizar uma atividade.

LIBERTAR-SE
da dependência tecnológica pela utilização do potencial criador de nossa cultura, rejeitando a atitude passiva diante do consumismo e da imitação.

DESENVOLVER
uma atitude crítica diante de modelos importados, sejam
técnicas, sejam comportamentos.

SIMPLIFICAR
técnicas e procedimentos para adaptá-los às necessidades reais apresentadas pelos contrastes econômicos e culturais das regiões brasileiras; simplificação é a síntese crítica de sistemas e processos mais complexos: "não se simplifica aquilo que não se conhece".

VALORIZAR
a iniciativa inovadora e a troca de experiências, no ensino e na pesquisa, estimulando a criatividade de pessoas e grupos, "o indivíduo é a Instituição" e cada um por ela responde, a ela dedicando sua vida.

VIVER
para a saúde e não sobreviver da doença.

TRANSFORMAR
cada pessoa em agente de sua própria saúde.

TRABALHAR
para que a UTOPIA deste Hospital seja educar para a saúde, de tal modo, até que todos, protegidos da doença, dele não mais necessitem.

A COMUNIDADE
é a principal responsável por esta obra, cuja finalidade é a realização de sua vontade. Cabe, portanto, como dever de todos, cobrar desta Instituição o compromisso hoje consolidado.


Todo dia postarei um endereço e tels para contato nas cidades do Brasil onde o Sarah atua. Todo atendimento é gratuito.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Associação Inclusão, Arte e Cultura.

Olá pessoal, depois de muito tempo sem postar nada, volto para apresentar a minha ONG AIAC, Associação Inclusão, Arte e Cultura, destinada a jovens e adultos a partir de 16 anos com qualquer tipo de deficiência física ou mental.
Ela foi registrada este ano e em 2011 estaremos inaugurando seu espaço físico. Será na região de Atibaia, e atenderá todas as cidades próximas.
Teremos oficinas gratuitas de arte terapia, musicoterapia, esportes adaptados e três oficinas de capacitação para o mercado de trabalho. Ofereceremos o curso de panificação, de costura e de informática.
Pretendo trabalhar em parceria com a família, por acreditar que ela tem um papel fundamental no desenvolvimento e envolvimento social do jovem com dificuldades especiais. Muitas vezes a família não tem a quem recorrer para obter inofrmações de como agir com esse filho, e o maior erro é tratá-lo como um incapaz e fazer tudo por ele, sem deixar espaço para que cresça uma pessoa com identidade, com funções próprias, com opiniões , por não ter experimentado o prazer de errar, de cair e levantar. A superprotteção muito comum nestes casos, acaba prejudicando o desenvolvimento de todas as faculdades desse jovem, criando um adulto sem possibilidades.
Esse será meu enfoque daqui para frente no blog, além de postar minhas opiniões e idéias, trazer matérias sobre a deficiência , sempre dando dicas para família, trazendo eventuais ofertas de emprego, cursos profissionalizantes, espaços de lazer e etc.
Espero ter vocês comigo , trocando idéias e informações , para atender a todos cada vez melhor.
Um beijo a todos, Daphne.