Vívian Catenacci
Iniciou sua carreira artística como bailarina, participando de festivais de dança em diversas cidades do Estado de São Paulo.
Em 1998, participou do curso de Interpretação Stanislavski, organizado pela Associação Cultural Engenho Teatral e ministrado pelo diretor Luiz Carlos Moreira, dentro do projeto CENA ABERTA dos Ministérios da Cultura e do Trabalho.
Em seguida, junto com os membros do Grupo Engenho, participou do processo de improvisação e construção de personagens que levou à criação e montagem da peça " Pequenas histórias que à História não contam".
Nessa mesma época, em parceria com o contador de histórias Giba Pedroza, ministrou uma oficina sobre mitos e ritos no Sesc Vila Mariana. Desde então, vem atuando profissionalmente como contadora de histórias, em espaços de cultura e lazer (unidades do Sesc, parques municipais), bibliotecas (Festival A arte de contar histórias), livrarias (Livraria da Vila, Casa de livros, Livraria Companhia Ilimitada) e museus (MAM – Ibirapuera); instituições públicas e privadas de ensino; empresas de diferentes setores (Bank Boston, Suzano); instituições hospitalares (Hospital Geral de Pedreiras, Hospital Emílio Ribas), entre outros.
Participou dos encontros internacionais de contadores de histórias realizados, recentemente, na cidade do Rio de Janeiro e em São Paulo.
Desenvolve e ministra cursos, palestras e oficinas em Congressos, Simpósios e Encontros relacionados com a arte de contar histórias em instituições ligadas à educação, como: Coordenadoria de Educação dos distritos de Jaçanã e Campo Limpo; APROFEM; SIEEESP; UNIP; PUCCAMP; SENAC; UNESP – Botucatu; UNESP – Registro.
Em 2005, desenvolveu e ministrou a oficina Andanças pelos sítios de Monteiro Lobato, pelo projeto “Ler é Preciso” do Instituto Ecofuturo, para educadores de seis municípios do Estado de São Paulo.
Desde 2000, atua como contadora de histórias, em espetáculos do Grupo Girasonhos.
Socióloga formada pela PUC-SP, com aperfeiçoamento em Produção Cultural pela FAAP, cursa mestrado em Ciências Sociais (PUC-SP) com o tema “Histórias de boca: o contador de histórias na contemporaneidade”, estudo contemplado com bolsa do CNPq. Dedica-se desde a graduação à pesquisa dos aspectos da cultura brasileira, com artigo publicado na revista São Paulo em Perspectiva da Fundação Seade
Deixo aqui minha profunda admiração por você Vivian, que com sua doçura é capaz de virar um gigante quando começa a contar uma história.
Você que me apresentou esse mundo mágico e tão encantador das histórias contadas de boca…. e tenho muito orgulho disso. Orgulho de termos contado histórias junto, de você ter me ouvido , me ensinado e me transformado com sua energia boa.
Um super beijo Vi.
O Instituto de Cegos “Padre Chico” atende crianças cegas e baixa visão, matriculadas no Período Preparatório e no Ensino Fundamental e realiza também atividades extras.
A criança ao chegar no Instituto, é encaminhada para uma triagem pedagógica, onde é feita uma ficha completa da sua vida desde a gestação.
· Estimulação Precoce
· Escola de Ensino Fundamental
· Período Preparatório
· Informática
· Datilografia Comum e Braille
· Educação Física ( Natação, Futebol e Goabol)
· Karate
· Musicografia Braille
· Banda
· Violão
· Teclado
· Piano
· Banda ritmica
· Coral infantil e infanto-juvenil
· Formação Religiosa
Atendimento:
· Odontológico
· Psicológico
· Fonoaudiológico
· Fisioterapeutico
· Coordenação Pedagógico
· Orientação Educacional
Instituto de Cegos “Padre Chico”
Entidade sem fins lucrativos que mantêm há 80 anos, uma Escola modelo de Ensino Fundamental, totalmente gratuita, em São Paulo, para Deficientes visuais e baixa visão.
Rua: Moreira de Godoi, 456 - Ipiranga
Cep: 04266-060 - São Paulo - SP
Tel: (11) 2274.4611 / 2061.5522
Fax: (11) 2274.4132
Este é o primeiro vídeo que editamos para trazer para vocês.
ao título da história é O relógio.
São histórias contadas de boca, de vários autores, com áudio e animação editados aqui na AIAC.
Nossa intenção é trazer toda semana , histórias diferentes, porque acredito que o contador de história tem tb um papel fundamental no meu trabalho da ONG.
É um trabalho cada vez mais reconhecido e aplaudido, não só por trazer de volta às pessoas a magia, a ilusão, a imaginação, o sonho, a conquista e até mesmo a alegria.
As histórias mexem com nossa criança interior, super importante na hora de desenvolver qualquer método ligado à arte.
Espero que vcs gostem e divulguem.
Antes de se tornar um contador de histórias e autor, Aubrey Davis trabalhou como madeireiro, agricultor, vendedor e professor. Em suas viagens pela Europa e Norte da África, ele descobriu contos tradicionais.
"O melhor deles me intrigou, me chocou e me encantou. Eles me ajudaram a ver o mundo e eu, em fresco, novos caminhos. Eles estavam sem fundo. Eles me fez pensar como eu nunca tinha pensado antes. "
Aubrey descobriu também a antiga arte de contar histórias. "No começo eu contava histórias para meus filhos, depois de uma reunião semanal em Toronto. Eu disse em lares, festas, cadeias e mais tarde, em rádio e televisão nacionais. "
Por mais de 25 anos Aubrey tem contava histórias para pessoas de todas as idades. Ele já se apresentou e realizou workshops em todo o Canadá e os EUA. Um professor aposentado, de 17 anos, ele ensinou um programa de linguagem oral para alunos do ensino fundamental e com necessidades especiais.
"Ensinei-lhes a língua através da história. Eles me ensinaram como se comunicar de forma simples, clara e dramaticamente. "
"Minha carreira começou quando me pediram para contar um conto de Chanukah para um grande público de crianças. Infelizmente eu não consegui encontrar um que eu gostava, então eu escrevi um para mim. As crianças adoraram e assim fez o editor a quem a enviou. Bone Button Borscht nasceu da necessidade. "
Em 1987, Aubrey decidiu contar histórias para as crianças com deficiência mental que ele tinha dado aulas. Ele se refere a essa idéia como extravagante, uma vez que muitas das crianças pareciam não ter meios de comunicação, mas ele tinha confiança de que conseguiria uma ação rápida e passageira mas que pudesse ser referência de que algo estava acontecendo, alguma porta de comunicação estaria se abrindo. Para alcançar essa pequena resposta Aubrey teve de ser muito dramático, usando muita dança, brincando com os dedos e movendo as cadeiras de rodas. “É maravilhosa a experiência de observar um aluno que não pode ler ou falar começar a pegar o ritmo e sons da história e começar a contar a história comigo”, explica Aubrey. “Essas crianças me ensinaram como simplificar uma história, como usar modelos e repetições, como cortar a linguagem para ir às palavras mais importantes e como ser dramático.” Por causa dessa experiência Aubrey acredita que é importante para os contadores de história trabalhar com crianças e com adultos: estes irão requerer que você dê um pouco de sofisticação à história, mas serão as crianças que farão você trazer a diversão. Aubrey teve uma nova idéia sobre a constituição das idéias ao tentar comunicar-se com as crianças deficientes
Bom dia ….
Ontem comecei minha oficina com os meninos da Casa de David.
Trabalhamos um poquinho expressão corporal, percebi que a maioria tem bastante noção do próprio corpo e fica muito à vontade com ele.
Eles se divertiram nos 10 minutinhos que fizemos alguns movimentos, quiseram até dançar “O Tchan”….hahahha
Já instalados na oficina, trabalhamos com algumas sucatas e montamos um bonequinho….eu queria ver a coordenação deles, o traço, a noção de espaço, de tamanho, a capacidade de concentração, e eu fiquei muito surpresa, pois eles estão além do que eu imaginei.
Fiquei impressionada com o Abílio, que para mim é um talento, e vou fazer ele por para fora todo esse dom que descobri que ele tem e nunca foi desenvolvido. Quando falei disso para o grupo de professoras , coordenadoras , enfermeira e voluntárias, todas ficaram surpresas, mas acho que o tempo e a experiência me faz hoje conseguir rápido descobrir até onde posso chegar com cada um apenas em uma tarde. Realmente vocês vão me ouvir falar bastante do Abílio, e vou postar muitas fotos dos trabalhos dele.
Começaremos na semana que vem a fazer umas camisetas pintadas e costumizadas. Essas camisetas irão para venda no bazar. Espero que futuramente viremos uma marca conhecida, porque minha intenção é empregá-los através da ONG, para produzir as camisetas. Estamos ainda em negociações para ver como iremos burocraticamente fazer isso tudo acontecer e inclusive dispor de um salário para eles, mas em breve terei notícias mais sólidas.
Fiquei impressionada com o carinho do pessoal que trabalha na Casa de David e cuida deles, o cuidado , o amor e dedicação são de tirar o chapéu. Eles são felizes, e quero elogiar hoje a enfermeira Luciana, pela dedicação, pois ela deixa a família, marido e filhos durante todos os finais de semana, feriados, natal , ano novo, para poder ficar com eles nas casas onde eles moram, que fazem parte da Casa de David, mas com mais autonomia, eles moram sozinhos e são cuidados e supervisionados por ela. Um beijo Luciana e foi um prazer conhecê-la, parabéns pelo seu trabalho de amor.
Sei que prometi as fotos , mas ainda vai demorar um pouquinho, prometo que daqui duas semanas faço um show de slides para todos conhecerem meus meninos e o nosso trabalho.
Um beijo a todos.
Surdez é mais do que uma condição médica. Para os indivíduos que são surdos, a surdez não é apenas ter "ouvidos doentes"; eles pertencem a uma comunidade, uma cultura. Neste sentido, a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal. É este vínculo linguístico, talvez mais do que outros fatores, que liga os membros desta comunidade. Em muitos aspectos, o caráter social da cultura surda pode ser comparado à da cultura Afro-americana. Da mesma forma que existe um forte sentimento de orgulho entre os Afro-americanos em respeito ao seu patrimônio cultural e da sociedade, existe um sentimento de orgulho entre os surdos, e eles gozam do estatuto de minoria cultural e linguística. Surdez é muito mais do que um fenômeno fisiológico. É um modo de vida. Nas últimas décadas, a linguagem tem desempenhado um papel cada vez mais centralizador na unificação cultural da comunidade surda.
No entanto, existem pessoas surdas que não utilizam a linguagem dos sinais. Essas pessoas geralmente têm sido levantadas a seguirem a tradição oral, o que significa que eles foram educados e ensinados a se expressar vocalicamente, e também para "ler os lábios" dos outros. Esta tradição era mais comum durante a maior parte do século 20.
O pressuposto é que a pessoa surda será mais aceitável e acessível às pessoas que não são surdas se o surdo puder proceder "normalmente" em uma conversa. Até certo ponto é verdade, mas a maior desvantagem desta abordagem é que a leitura labial é uma arte inexata, que incluem intuição e adivinhação. Leitores de Lábios são capazes de compreender cerca de 40 a 60% do que os outros dizem, e devem preencher os espaços "em branco" do resto da conversa, isto até mesmo depois de muitos anos de formação e prática.
Existem tantas linguagens gestuais como existem línguas faladas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mais comum é a linguagem gestual American Sign Language, ou ASL. Na Grã-Bretanha, a British Sign Language, ou BSL, que é a mais comum. Na Austrália, Australian Sign Language, ou Auslan, é a mais comum. Inglês Sinalizado é uma outra variação, embora seja menos de um full-featured da língua e tradução de uma das mais faladas no Inglês em um sistema de sinais.
Quando olhamos para outras regiões fora da França, como a Suécia, América do Sul, e na Ásia, as diferenças são ainda mais acentuadas. As linguagens de sinais asiáticas não possuem quase nada em comum com a linguagem de sinais dos americanos ou europeus, e não possuem uma raiz linguística comum. Tem havido algumas tentativas de fazer uma versão internacional da linguagem gestual, conhecido como Gestuno, mas a comissão de desenvolvimento deste sistema de linguagem de sinais é inferior à dos países mais ricos do mundo e tem sido vista apenas com uso limitado.
Enfim, o que importa realmente em termos de Brasil , é termos escolas adaptadas para recebê-los, intérpretes em sala de aula , professores preparados e um currículo não modificado,mas sim melhorado , com o uso da linguagem gestual de forma prática e geral na escola, para que a inclusão realmente seja feita em sua íntegra.
Termina nesta segunda-feira, dia 4 de outubro, o prazo de inscrições para os cursos de especialização na área de Educação Especial da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Os três cursos oferecidos são: Educação de Pessoas Cegas ou com Deficiência Visual, Educação de Pessoas Surdas ou com Deficiência Auditiva e Educação de Pessoas com Deficiência Mental. O objetivo dos cursos é capacitar professores a se qualificarem na educação de pessoas com deficiências, para conhecer, desenvolver, intermediar e articular ações inclusivas entre esses alunos, assegurando o processo de inclusão nas classes comuns de ensino.
A família quando recebe um bebê deficiente passa por vários MOVIMENTOS de ajuste. Estes, se forem orientados por profissionais qualificados, torna cada passagem muito mais suave
A utilização do recurso artístico, seja ele qual for, por sí só já pede o Movimento.
Parece-me que, por menor que seja este movimento, diante da quase que total retração psíquica, desperta uma mobilização interna
A Arte-Terapia facilita este entrar em contato com o poder criador de cada um; ao criar o belo, a pessoa entra em contato com o belo em si; ao expressar raiva, revolta, indignação, a pessoa percebe a força do seu poder pessoal.
O novo trás vida!
Podemos fazer uma analogia com a respiração. Como funciona? Você respira, entra ar novo, expira, sai o ar viciado. Acho que o trabalho com a arte tem esses dois elementos, desopila o que está entoxicado e trás muito esse novo, proporciona uma verdadeira ‘oxigenação da alma’, das emoções, dos sentimentos, do mundo racional.
PROJETO BELAS ARTES - Arte e Inclusão, projeto social e cultural, nasceu de uma parceria com a Estação Especial da Lapa – EE Lapa - unidade do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo – FUSSESP.
Esta parceria iniciou-se em abril de 1998, destinada a ser campo de estágio para os alunos do curso de licenciatura em Artes Vsuais. No mesmo ano, a partir do mês de agosto, surgiram as oficinas de linguagem artística e também o boletim informativo “De Cara com a Estação”.
Em 2003, ampliando o projeto inicial, incluiu-se a oficina de serigrafia tendo como objetivo oferecer uma área de cunho profissionalizante. E estendeu o seu atendimento aos pais, e aos profissionais ligados à deficiência e à inclusão, por intermédio, respectivamente, dos núcleos Encontros com Pais e Familiares- ENPAF e o Centro de Estudos Multidisciplinar Pró Inclusão – CEMUPI.
Desde a fundação do Projeto, já obtivemos resultados que merecem ser divulgados. E esta página eletrônica é o local ideal para isso.
Podemos citar: pesquisas acadêmicas; diversas exposições de arte; participação em seminários e congressos; ações que contribuíram para o ingresso na faculdade de jornalismo; um casamento; publicação de um livro; e diversos empregos.
O Projeto Belas Artes – Arte e Inclusão, tem seus princípios fundamentados na arte como ciência, mediadora de cada indivíduo consigo mesmo e com o mundo. Olhar crítico, reflexivo dos fatos históricos, sociais e culturais. Promover a percepção da própria identidade e apresentar caminhos para ampliar o desempenho social integral.
A inclusão social, a não exclusão... O Projeto Belas Artes – Arte e Inclusão, espera contribuir para o desbravamento de caminhos para cada um, garantir a individualidade e o reconhecimento dos direitos sociais, culturais, políticos,religiosos e outros inerentes à natureza das pessoas. Aspectos da natureza de TODAS as pessoas, pelo simples fato de SEREM unicamente PESSOAS. PESSOAS IGUAIS, embora possam ser diferentes na aparência física. .
É com muito carinho que venho postar hoje o Projeto da Faculdade de Belas Artes de São Paulo, cuja coordenadora é uma pessoa muito querida e a quem devo este blog, a AIAC e todo conhecimento desse mundo tão lindo que é trabalhar com pessoas especiais.
Eliane Aparecida Andreolli, amiga, mentora, e um exemplo de dedicação e amor ao que faz, foi quem me trouxe para a realidade da inclusão.
Quero te falar Li, que sou sua fã e tenho muito orgulho da nossa parceria, de poder estar junto de você na Belas Artes, na Estação Especial da Lapa e pelo apoio e parceria na Associação Inclusão , Arte e Cultura.
Quero dividir com todos o quanto sou uma pessoa melhor, mais esclarecida, humanizada, agradecida e disposta pra vida depois de conhecer as pessoas com quem trabalhei na Estação Especial da Lapa, e pelo caminho que venho trilhando desde lá.
Um beijo a você Li e um muito obrigada.
A Paralisia Cerebral (P.C.) é uma deficiência ocasionada por uma falta oxigenação numa parte do cérebro (encéfalo), quando o este ainda está em formação. As causas mais comuns de Paralisia Cerebral têm origens em infecções ou traumatismos que ocorrem antes, durante ou após o nascimento (até cerca de dois anos).
A P.C. é irreversível, mas não é progressiva. Ela retarda ou impossibilita o desenvolvimento normal da criança, e causa alterações na coordenação motora, no equilíbrio e/ou na fala, podendo vir ou não acompanhada de deficiência mental ou sensorial.
É também muito importante não associar uma Paralisia Cerebral à deficiência mental ou sensorial. Em alguns casos essa associação ocorre, mas há muitas situações em que os paralisados cerebrais mantém intacta sua cognição e outras funções cerebrais e mentais.
PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO
· Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro);
· Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal);
· Trabalho de parto demorado;
· Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;
· Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral.
PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO
· Febre prolongada e muito alta;
· Desidratação, com perda significativa de líquidos;
· Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
· Ferimento ou traumatismo na cabeça;
· Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
· Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos);
· Sarampo;
· Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.
De acordo com a American Art Therapy Association arteterapeuta é um profissional treinado em arte e em terapia que tenha uma formação em arteterapia.
Considerando que a psicoterapia é uma atividade restrita a psicólogos e médicos, o profissional com outras formações que lhe dão embasamento para melhorar a vida das pessoas são considerados terapeutas.
Roberto Crema, vice-reitor da UNIPAZ e responsável pelo Colégio Internacional dos Terapeutas, esclarece:
A partir de uma visão de ecologia profunda, e de uma definição de saúde como um estado de bem-estar psicossomático, social, ambiental e cósmico, postulada pela Organização Mundial de Saúde, três categorias de terapeutas são reconhecidas: a clínica, a social e a ambiental. A primeira é reservada aos profissionais clínicos habilitados, como médicos, psiquiatras e psicólogos; a segunda, aos profissionais que cuidam do social, como educadores, empresários, engenheiros, arquitetos, artistas, políticos, cientistas, sacerdotes...; a terceira diz respeito aos cuidadores do meio-ambiente, como biólogos, ecólogos, etólogos, engenheiros florestais, entre outros. A tarefa de ser agente de saúde, portanto, é estendida a todo ser humano, que se importa com o bem-estar, de si, de todos e de tudo, abrindo-se à responsabilidade de cuidar. (2002, p.13)
O arteterapeuta, portanto, utiliza recursos artísticos como: artes plásticas, poesia, dança, música, teatro, modelagem, ou outras formas de expressão, para proporcionar o auto-conhecimento e a melhora do estado emocional da pessoa que o busca como terapeuta.
Ele pode focar seu atendimento nas mais diversas abordagens terapêuticas ou correntes psicológicas.
A arteterapia vem sendo usada em clínicas, hospitais, escolas, empresas, como mais um recurso de crescimento interior e bem-estar das pessoas.
Através dos meios que mais tem afinidade, percebe a arte como um processo de comunicação não-verbal, onde tem menos importância o resultado e a estética do trabalho. A importância maior está naquilo que a arte revela do inconsciente e o seu efeito no consciente, melhorando o seu viver e o seu sentir.
Para isso, se faz necessário um conhecimento prévio das técnicas a serem usadas, dos materiais expressivos, e o treinamento na escuta e percepção do outro, com o acolhimento e a compreensão próprios de quem cuida.
O arteterapeuta junguiano está sempre trabalhando com as polaridades, a luz e as sombras, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo, o ego e o self.
Estar em constante processo de auto-crescimento é fundamental, pois é conhecido que só conseguimos levar as pessoas até onde conseguimos chegar.
Autora: Celeste Carneiro
A esquizofrenia é uma doença que se caracteriza pela dificuldade que a pessoa apresenta de diferenciar a realidadee suas crenças e percepções muito incomuns. Ela aparece normalmente entre o final da adolescência e começo da vida adulta e atinge cerca de 1% da população. A esquizofrenia é uma doença que altera o funcionamento do cérebro e, portanto, o tratamento com remédios é fundamental. Os sintomas causam muitas dificuldades para a pessoa e para os familiares. Neste tópico apresentaremos os principais sintomas de maneira que possam ser compreendidos.
A pessoa passa a acreditar que a realidade se apresenta de uma maneira diferente, suas idéias e pensamentos apresentam conteúdos que para ela são verdade, mas que não estão realmente acontecendo. Por exemplo, ela pode acreditar que está sendo perseguida, que está sendo filmada, em conseqüência, que tem poderes especiais ou uma missão muito importante no mundo. Estas crenças são uma convicção para a pessoa e não se desfazem com nenhuma argumentação. Elas são chamadas pelos médicos de delírios.
As percepções dos cinco sentidos também ficam modificadas, a pessoa passa a ter percepções sem que haja o estímulo externo. Por exemplo, ouvir vozes que comentam o seu comportamento ou dão ordens, e não há ninguém falando. Também pode sentir cheiros e gosto diferentes em alimentos saudáveis; pode ter visões sem os objetos reais; e pode ter formigamento e outras sensações no corpo. Estas percepções recebem o nome de alucinações.
Os pensamentos podem ficar confusos. A pessoa pode ter a sensação que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas; pode ter a sensação que seus pensamentos foram roubados ou que podem ser controlados; e ainda que pensamentos estranhos foram colocados em sua cabeça. Esta confusão dos pensamentos se expressa na forma como a pessoa se comunica, para as outras pessoas parece que ela fala coisas sem sentido ou em alguns casos o que diz parece uma salada de palavras. Os médicos chamam estas vivências de alterações do pensamento.
A pessoa passa a ter uma perda da vontade para realizar suas atividades. Em parte por uma perda do prazer em realizá-las e em parte por dificuldades novas, que antes não tinha, como por exemplo, dificuldades de memória e organizar-se para realizar tarefas com começo, meio e fim. Isto se pode se dar com as atividades mais corriqueiras. Estas dificuldades são chamadas de perda da vontade e déficits cognitivos.
Há uma dificuldade em expressar os sentimentos e emoções, passando a impressão de que perdeu estas capacidades. Na realidade a pessoa tem sentimentos e emoções e é angustiante para ela não conseguir demonstrá-las. É como se a pessoas estivesse alheia ao que se passa à sua volta e a vida fosse um filme monótono em branco e preto. Estas dificuldades são chamadas de alterações do afeto.
É preciso lembrar que os sintomas acontecem ao mesmo tempo, mudando o comportamento da pessoa o que confunde muito a família e os amigos.
Também é importante saber que a esquizofrenia evolui através de crises agudas e períodos de remissão. As crises agudas se bem tratadas podem ser controladas em torno de um mês. Os períodos de remissão se bem tratados podem durar anos, durante os quais a pessoa tem a possibilidade de redesenhar o seu caminho de vida. A esquizofrenia é um transtorno mental crônico, isto é, precisa de tratamento por tempo indeterminado. Geralmente as crises ocorrem porque a pessoa abandona os tratamentos, por isso seguir os tratamentos é fundamental.
Por Fernanda Travassos-Rodriguez
Toda criança deve ser incluída na sociedade desde que ela nasce. Ela precisa primeiro ser genuinamente inserida na sua família, senão fica muito difícil pensar em inclusão escolar e social. Os pais, muitas vezes, têm um preconceito que é anterior ao nascimento do filho e com freqüência não se dão conta disto até que alguém os aponte. Com este preconceito internalizado e muitas vezes culpados por estes sentimentos camuflam esta questão. Tal problemática fica evidenciada quando se tenta incluir seu filho na vida escolar e social, portanto, mais uma vez, vemos a necessidade de um trabalho cuidadoso e minucioso junto aos familiares que não se trata de orientação, nem prescrição, pois assim não damos espaço para acolher o lado preconceituoso dos próprios pais e dar-lhes a possibilidade de transformação.
Quando este trabalho é feito ou quando as famílias conseguem realizá-lo de maneira natural a criança está pronta para ser inserida numa esfera maior. O bebê com Síndrome de Down pode ser inserido na sociedade desde bem pequeno quando freqüenta em seus passeios de carrinho os mesmos lugares que os outros bebês sem Síndrome de Down. Mais tarde, através da escola haverá uma inclusão mais contundente que colocará a prova o preconceito de cada educador com que a criança se deparar e também o dos outros pais de crianças que freqüentem a mesma escola, no caso de escolas regulares.
A família enfrenta muita ansiedade para lidar com a sexualidade de seu filho com deficiência mental, preferindo deixá-lo em seu “status” infantil, recebendo com surpresa e temor as manifestações sexuais. Não sendo ele um “adulto” como irá vivenciar sua própria sexualidade e a de outro?
Será assim fundamental o aconselhamento aos pais em programas de orientação sexual. Os objectivos frente à família são:
• Trabalhar o medo e a ansiedade dos pais quanto ao futuro sexual dos filhos;
• Esclarecer sobre a variação das condições e manifestações sexuais;
• Orientar sobre os limites para a adaptação do comportamento sexual;
• Diminuir o preconceito e incentivar a comunicação dos pais quanto à sexualidade;
• Auxiliar na compreensão da sexualidade como um direito à saúde sexual.
Trabalho Elaborado por:
Carla Albuquerque
Fátima Freitas
Maria da Luz